quarta-feira, 11 de julho de 2012

Saiba os malefícios que o consumo excessivo de refrigerantes causa à saúde


Ele está presente na dieta diária de muitos brasileiros. Seja na versão comum, light ou zero, os refrigerantes são alvo de muita polêmica quando o assunto é saúde e nutrição. Recentemente, o prefeito da cidade americana de Nova Iorque, Michael Bloomberg, criou polêmica com uma proposta de lei que pretende proibir a venda de refrigerantes e bebidas açucaradas em locais públicos da cidade, como forma de combate à obesidade da população. Mas será mesmo que essa bebida é tão prejudicial à saúde como dizem?

Para quem quer mudar o estilo de vida e a alimentação em busca de mais saúde, cortar o refrigerante da dieta geralmente é uma das primeiras medidas. E, de acordo com a nutricionista funcional Daniela Cyrulin, essa bebida faz muito mal à saúde e deve ser evitada. "Além de que o refrigerante não traz nenhum nutriente benéfico, ele ainda traz ingredientes que podem fazer mal à saúde. Por exemplo, o consumo excessivo de refrigerante pode levar à osteoporose, já que há ingredientes que impedem a absorção do cálcio e até o sequestram dos ossos. Doenças como obesidade, pressão alta, diabetes, câncer, osteoporose, osteopenia e aumento de fraturas ósseas inclusive em crianças e adolescentes são algumas das doenças associadas ao consumo excessivo de refrigerantes", diz.

Vários estudos já foram feitos e publicados a respeito dos malefícios do refrigerante para o corpo, especialmente em pessoas com mais de 50 anos, justamente pela sua ligação com a absorção de cálcio pelos ossos. Um deles, publicado na *American Journal of Clinical Nutrition, relacionou o consumo de refrigerantes à base de cola com a diminuição da densidade óssea em mulheres. "O problema é a quantidade de ácido fosfórico existente no refrigerante, que, depois de ingerido, transforma-se em fósforo e desequilibra a absorção de cálcio pelos ossos".

A megacidade americana de Nova Iorque, uma das mais importantes do mundo, quer proibir a venda de bebidas açucaradas com mais de 500ml nos lugares públicos da cidade, como cinemas, restaurantes e lanchonetes. Segundo eles, a medida é uma tentativa de refrear a obesidade no país. "O refrigerante normal tem uma carga glicêmica (índice de açúcar simples) enorme, o que leva à liberação de muita quantidade de insulina e, consequentemente, à formação de gordura localizada. Os light ou diet não possuem altas calorias, mas sim adoçantes artificiais que levam à vontade de comer doce ou carboidratos simples quando ingeridos com frequência e em grandes quantidades", argumenta a nutricionista.

No entanto, Daniela também afirma que a simples proibição da venda de refrigerantes não basta e que uma reeducação alimentar é fundamental na tentativa de combater a obesidade. "Já que ele vai proibir a venda de refrigerantes em tamanho grande, deveria proibir também os light e diet, pelos motivos já explicados. Mas, em minha opinião, o que deve ocorrer é a educação nutricional das pessoas e não a proibição. Pois nada impede o cidadão de Nova Iorque de comprar três refrigerantes de tamanho normal. Ao invés do consumo de refrigerantes, o mais adequado é o de sucos naturais sem açúcar ou adoçante, sucos industrializados sem adição de açúcar, corantes e conservantes (porém sem exagero), chás, água de coco e, principalmente, água", conclui.

Artigo original do American Journal of Clinical Nutrition aqui

Nenhum comentário:

Blog Widget by LinkWithin

Molly - Colecionadora de Receitas Copyright © 2009 Designed by Ipietoon Blogger Template for Bie Blogger Template Vector by DaPino